Passam as horas, passa o tempo,
A janela velha se fecha para o vento.
Que bate à porta,
Na esperança dela se abrir.
Que canta e dança,
Na esperança de alguém aplaudir.
O velho telhado,
Queimado por intensos verões.
A velha sacada,
Saudosa de grandes paixões.
O vidro opaco,
Esconde lá dentro,
A velha vontade de sentir o amanhecer.
E a noite serena,
Cai sobre a poeira,
Da casa que o tempo pareceu esquecer.
E o vento que dança, dança sozinho,
E vem trazendo memoráveis canções.
E a casa que canta, canta em silêncio,
Melodias que ali já embalaram corações.
By: Taty Smiderle
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