sábado, 19 de novembro de 2011

Casa dos tempos


Passam as horas, passa o tempo,
A janela velha se fecha para o vento.

Que bate à porta,
Na esperança dela se abrir.

Que canta e dança,
Na esperança de alguém aplaudir.

O velho telhado,
Queimado por intensos verões.

A velha sacada,
Saudosa de grandes paixões.

O vidro opaco,
Esconde lá dentro,
A velha vontade de sentir o amanhecer.

E a noite serena,
Cai sobre a poeira,
Da casa que o tempo pareceu esquecer.

E o vento que dança, dança sozinho,
E vem trazendo memoráveis canções.

E a casa que canta, canta em silêncio,
Melodias que ali já embalaram corações.



By: Taty Smiderle

Nenhum comentário:

Postar um comentário